15 de abril de 2019

Cronologia

1948

Criação do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, prevendo-se na ata de fundação a instalação de uma Filmoteca

1951

Designação do crítico de cinema Antônio Moniz Vianna como Conselheiro do MAM e Diretor informal do futuro Departamento de Cinema

1953/4

O médico e jornalista Ruy Pereira da Silva começa a organizar nos bastidores o Departamento de Cinema, realizando reuniões e viagens de contato

1955

No dia 7 de julho iniciam-se as atividades do Departamento de Cinema do MAM com o ciclo Filmes de Arte às 18 horas no auditório da ABI

1956

Ruy Pereira da Silva assume oficialmente como Diretor do Departamento de Cinema

1957

Lançamento do Boletim Mensal de Cinema, primeira publicação do setor, e fusão do Centro de Cultura Cinematográfica com o Departamento de Cinema do MAM visando à criação de uma futura Cinemateca do Rio de Janeiro, a ser instalada no Bloco Central da futura sede do museu

1958

Realizada a 1ª Mostra Internacional de Arte Cinematográfica com o Festival “A História do Cinema Americano”

1959

O Departamento de Cinema passa a se denominar oficialmente Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com direção do crítico de cinema José Sanz

1960

Criação do Setor de Documentação da Cinemateca do MAM

1961

Programada a primeira sessão com filmes brasileiros: Garganta do Diabo, de Walter Hugo Khouri

1962

Assume a direção da Cinemateca o crítico de cinema Fernando Ferreira

1963

A exibição de filmes passa a ocorrer na Maison de France

1964

Transferência da administração, documentação e sala de exibição (200 lugares) da Cinemateca para o terceiro andar do Bloco de Exposições;

1965

Assume a Direção da Cinemateca o cineclubista e agitador cultural Cosme Alves Netto

1966

A Cinemateca exibe em pré-estréia no Cinema Paissandu, Pierrot Le Fou, de Jean-Luc Godard, sessão marco da chamada Geração Paissandu

1967

Inaugurada a nova sala de projeções no terceiro andar, com a mostra Cinema Jovem Alemão

1968

Entre as produções finalizadas com o apoio da Cinemateca estão Cinema Novo, de Joaquim Pedro de Andrade, A Cinemateca apresenta..., de Lygia Pape, e Cordiais saudações, de Gilberto Santeiro, e entre os filmes montados pelo convênio Cinemateca do MAM-Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional estão O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl, Vida Provisória, de Maurício Gomes Leite, e Copacabana me engana, de Antônio Carlos Fontoura

1969

Devido ao grande sucesso é noticiada a intenção de se transformar o curso de cinema ministrado pela Cinemateca em Universidade de Arte do MAM

1970

A Cinemateca participa como membro fundador da criação do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro

1971

Grandes Homenagens a Gilda Abreu e Luiz de Barros

1972

Durante mostra de cinema soviético, censura do regime militar apreende cópia de O Encouraçado Potemkin

1973

Cinemateca empreende restauração do Os Óculos do Vovô, mais antigo filme de ficção brasileiro existente

1974

Tem sede provisória na Cinemateca a Associação Brasileira de Documentaristas, o Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, a Federação de Cineclubes e o estúdio de som Tecnisom

1975

Ocorre a mega exposição 80 anos de cinema, seguida de mostra com 400 títulos intitulada A Grande Aventura do Cinematógrafo

1977

A Cinemateca atinge a marca de 8 mil títulos em seu acervo

1978

Mostra Nosso Cinema 80 Anos inclui vários filmes mudos restaurados pela Cinemateca do MAM

1979

Embrafilme patrocina a reforma e reabertura da Cinemateca do MAM, após o incêndio que afetou as instalações do museu

1980

Criação do Projeto Filho Pródigo, que recambiou dezenas de filmes brasileiros ao país

1981

Encerram-se as exibições esporádicas realizadas desde o incêndio no Cinema Lido 2, no cineclube Macunaíma, no Museu da Imagem e do Som e em espaços improvisados no museu

1982

Reabertura da sala de exibição no Bloco Escola

1983

O crítico, cineasta e historiador Alex Viany deposita seu acervo no Setor de Documentação da Cinemateca

1984

Criação da SACIM - Sociedade de Amigos da Cinemateca

1985

Realização da primeira Ceia dos Veteranos, encontro de antigos cineclubistas, críticos e cronistas de cinema para rever clássicos do passado em sessão fechada na Cinemateca

1986

Realização de reformas estruturais do prédio do museu

1987

Inauguração da nova sala de exibição (180 lugares; projeção 35mm em velocidade de 18qps, projeção 9,5mm), com a presença do Governador Leonel Brizola

1988

O professor de cinema João Luiz Vieira assume a Direção da Cinemateca

1989

O cineasta Ruy Guerra deposita seu arquivo pessoal na Cinemateca

1990

Com a perseguição do governo Collor às instituições culturais cinematográficas, parte do acervo fílmico do CTAv é enviado para a cinemateca, entre eles o acervo da LCBarreto Produções Cinematográficas

1991

Com o fechamento da Embrafilme, 20 mil latas de cópias assim como milhares de impressos entre livros, cartazes, roteiros e fotos são incorporadas ao acervo, transformando a instituição na maior cinemateca do país

1992

Após a breve gestão do crítico de cinema José Carlos Avellar, Telma Souza Melo assume a Direção da Cinemateca

1993

Após nova crise institucional a crítica de cinema Susana Schild assume a Direção da Cinemateca;

1994

Apresenta-se projeto de novas reservas técnicas no subsolo, com a instalação de estantes deslizantes e equipamento de telecinagem

1995

Inaugura-se a nova entrada da Cinemateca pelo vão central do MAM, instalando-se no mesmo espaço o Bistrô do MAM e Livraria da Travessa

1996

Início das projeções em vídeo analógico CRT na sala da Cinemateca

1997

Doação do arquivo documental da distribuidora UIP - United International Pictures

1998

Após breve retorno de Telma Sousa Melo, assume a Coordenação da Cinemateca, o montador e preservador audiovisual Francisco Sérgio Moreira

1999

A exibição torna-se irregular e associada à programação geral do MAM

2000

Em meio ao lançamento do 3º Congresso do Cinema Brasileiro e após breve gestão da historiadora Lúcia Lahmeyer Lobo, assume a Curadoria da Cinemateca o montador Gilberto Santeiro

2001

Início dos trabalhos do Censo Cinematográfico Brasileiro

2002

MAM se declara incapaz de guardar adequadamente as matrizes de filmes brasileiros e inicia retirada para outros arquivos

2003

Pouco depois da promulgação da Lei 3.531, de 7 de abril, que declarou a Cinemateca do MAM patrimônio cultural da Cidade do Rio de Janeiro, interrompeu-se a transferência de matrizes para outros arquivos

2004

Durante as férias de verão realiza-se a Mostra Cineclubes em Ação, marco do reconhecimento e consolidação do novo movimento cineclubístico

2005

Comemoração dos 50 anos de existência da Cinemateca do MAM com grande exposição documental

2006

Obras de reconstrução da Reserva Técnica de Matrizes Brasileiras

2007

Firmado convênio coma Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro para desenvolvimento de ferramentas pedagógicas de ensino audiovisual para crianças e adolescentes

2008

Importantes festivais de cinema como Cinesul, Curta Cinema e Banff passam a depositar as cópias dos filmes, selecionados ou não, junto à Cinemateca

2009

Implementação de projetos de digitalização do acervo fotográfico e de duplicação de matrizes brasileiras

2010

Cinemateca transforma-se em depositária oficial das distribuidoras Riofilme e Downtown

2011

Realização do Cine Grid e Cine Glif - Edição Brasil, responsável pela primeira projeção online 4K, irradiada da cidade de Recife e apresentada na Sala Cosme Alves Netto

2012

A Cinemateca torna-se depositária fiel dos editais audiovisuais da Petrobras

2013

Projeto de reorganização da Biblioteca de Cinema, fruto de um edital da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro

2014

A Companhia Franco-Brasileira, responsável pelo lançamento dos filmes da Nouvelle Vague francesa, deposita acervo fílmico e documental

2015

Grupo Fstação doa acervo fílmico da distribuidora Filmes do Estação; ocorre a instalação de servidor Info 3, que permite a exibição digital em formato DCP 2K; Cinemateca recolhe o imenso acervo documental, sonoro e administrativo da produtora, distribuidora e empresa de dublagem Herbert Richers

2016

Após fechamento definitivo, o laboratório Labocine encaminha para a Cinemateca todo o passivo de materiais fílmicos deixados pelos produtores

2017

Começam as máster classes promovidas pela Associação Brasileira de Cinema- ABC

2018

É realizada a exposição Ecrever com a Luz, com painéis fotográficos criados pelo diretor de fotografia italiano Vittorio Storaro