Ayrson Heráclito

Ayrson Heráclito nasceu em Macaúbas (BA), em 1968, e é um Ogã Sojatin de um Humpame de Jeje Mahi no subúrbio de Salvador. Professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), na cidade de Cachoeira, artista visual e curador. Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Suas obras de instalações, performances, fotografias e audiovisuais lidam com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a sua diáspora na América. Participou da Trienal de Luanda em Angola, em 2010; Bienal de fotografia de Bamako, Mali, em 2015; e da 57ª Bienal de Veneza, Itália, em 2017.

Obras suas fazem parte dos acervos de instituições como Weltkulturen Museum em Frankfurt, Alemanha; Museu de Arte do Rio (MAR); Museu de Arte Moderna da Bahia; Videobrasil e Coleção Itaú, em São Paulo.

Heráclito foi um dos curadores-chefes da 3ª Bienal da Bahia; curador convidado do núcleo “Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia” no projeto Histórias Afro-Atlânticas, no Museu de Arte de São Paulo (MASP); e recebeu o prêmio de Residência Artística do Sesc_Videobrasil, na Raw Material Company, em Dacar, Senegal.

Ayrson HeráclitoSacudimento da Casa da Torre (2015/2020), impressão com pigmento mineral sobre Canson Rag Photographique 310 g/m², 71,7 x 102 cm. Tiragem: 100 + 6 PA.

O Sacudimento da Casa da Torre é um “exorcismo” de um grande monumento arquitetônico ligado ao tráfico atlântico de escravos e à colonização. A fotografia é um still do filme da performance realizada na Bahia, como uma proposta de intervenção em um grande monumento arquitetônico associado ao antigo sistema colonial português, no caso da Casa da Torre dos Garcia d’Ávila. 

“Quando pensei a performance, perguntava-me como poderia retomar criticamente o passado colonial e o escravismo para refletir sobre as condições históricas e sociais do presente na margem atlântica americana, ou seja, quais as consequências duradouras da colonização e do escravismo para a África e para o Brasil”, conta o artista.

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